terça-feira, 27 de março de 2012

Desabafos perdidos do passado - somente um conselho para quem quiser segui-lo:

  • " (...) no passado prometi a mim mesma que jamais me ia deixar levar de novo pela ilusão do amor!


    - Aquela coisa que dá cor ao teu dia e á tua noite; a
    quilo que te dá ânsia ao adormecer, te dá pressa ao acordar e dá saudade ao tempo? Pois, essa coisa já magoou bastante :/

    E sabes o que me irrita? Que não consigo manter essa promessa - comigo é impossível! Não consigo manter o coração frio e cru (...) "


    No caminho que percorremos através do nosso tempo, depara-mo-nos com pessoas que nos fazem dizer coisas destas...

    No entanto também acabamos por encontrar pessoas que nos fazem pensar de outro modo, e devemos agarrar-nos a essas pessoas!

    Escrevi aquele desabafo antes de encontrar essa pessoa a quem agora me agarro, e quero dizer a todas as pessoas que agora estão a passar um mau bocado por causa de alguém que nunca percam essa esperança, digna de integrar os vossos corações. Precisamente quando estava quase a perder a esperança, houve alguém que me fez mudar o modo de viver  =)

    Magoa enquanto essa pessoa não surge, mas acreditem nesta frase:
    " O amor é somente uma palavra, até que encontremos alguém que mude isso"

quarta-feira, 14 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Desabafo confuso

Sinto-me uma cobarde
Sinto-me escrava dos meus medos


Temo pelo que o futuro trará
E aterrorizo-me com a rapidez com que o presente passa por mim


Tudo o que o presente me trás são dívidas e receios
E tudo o que o futuro me trará:
- Tristeza, ver os que amo afastar-se, desaparecerem; ver um futuro que não me levará a sítio algum
Sinto-me como num barco a afundar...em palavras sábias (não minhas):
" Tens duas hipóteses: ou te atiras para dentro de água, agarrada á esperança de encontrar terra firme; ou deixas-te afundar com o barco, na esperança de que te venham resgatar."


Sinto-me tão escrava dos meus medos...


Todos os dias vejo o tempo com mais uma volta de avanço,
os prazeres da vida passam por mim e deixam-se escorrer-me pelos cabelos ao sabor do vento, deixando-se cair no passado, onde não voltarei para os agarrar...


Por isso eu tinha medo de avançar - sabia que isto me ia acontecer: 
- Quando o fim chegasse, eu não quereria partir...não o queria ver afastar-se de mim e levar-me com ele, deixando somente o meu estado físico dormente, apático.


Eu sei que tudo tem um fim, e sempre deixei que o medo desse fim me controlasse, e nunca avancei antes, pois sabia que iria acontecer o que acontece agora: deixo-me abater sobre a ideia de o ver partir para o futuro.


"segue em frente, afinal o que temos nós a perder?" - eu sabia, mas experimentei um passo em frente vagaroso e desconfiado, e até me mantive equilibrada...mas sei que vou cair mais tarde, e não sei se possuo forças para me levantar...


Eu sei que sou uma cobarde enorme, e que todas as pessoas passam por estas situações e se voltam a erguer...mas eu não sou como essas pessoas; a minha ambição seria ser como elas, e ser capaz de enfrentar essas coisas, deixando-me ficar só com mais uma cicatriz, mas a minha forma de sentir não é como a delas, e isso faz-me ir abaixo.

Mas apesar destes pensamentos me elevarem para um estado meio adormecido meio depressivo, há uma voz minúscula na minha cabeça:
- A queda vai ser bruta, e certamente haverá feridas que não vão sarar, mas o corpo continua ali, e farei de tudo para o levantar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Frases filosóficas

" So cut my hands off:
Everytime I touch someone's heart
It breaks off "

                           Sara Barbosa

Agarrando um pássaro, o outro foge da gaiola



Porque é que tem sempre de ser assim?


Passamos dias a lamentar por um pouco de felicidade, mas os dias até vão correndo e sendo ultrapassados (passa-mo-los vazios, mas vão passando) - mas quando encontramos essa felicidade, parece que o que corria bem se estilhaça e nos cai sobre a cabeça. Estamos a viver a felicidade que sempre procurámos, e passamos a ter uma razão para despertar todos os dias, no entanto senti-mo-nos vazios na mesma, e este trata-se de um vazio que não conseguimos preencher.


O nosso acordar ganha uma razão, mas de certa forma o rumo perde-se, e não conseguimos tornar a unir os estilhaços como dantes - e isso deita-nos abaixo sem razão aparente...


Porque é que tem de ser assim?


Porque razão é que ambicionamos pela felicidade completa, e depois perdemos o controle sobre ela? Tudo corre perfeito, até que se solta uma ponta, e mais pontas virão atrás, deixando-nos sobre o sustento apenas dessa nova felicidade: a situação inverte-se, agora tudo o que tenho é essa felicidade que procurava, e acabei por deixar para trás tudo aquilo que trouxera comigo.


Porque é que tem de ser assim?


Porque é que não podemos ter em nossas mãos toda a felicidade ao mesmo tempo? Nem que seja por uns minutos...sinto-me uma criança que recebeu um brinquedo novo, e que deixou para trás os brinquedos com que cresceu, e quando dei por mim nada podia fazer...




É estranha a sensação: suportava um pilar para que o tejadilho não desabasse, e quando decidi agarrar-me a outro pilar, deixei que parte desse tejadilho cedesse sobre mim, encobrindo metade do caminho - E agora? Por onde passo para dar continuidade ao rumo?


Pondero se devo desistir, ou tentar contornar hoje o obstáculo, baseando-me na certeza de que aquele caminho se encontra gasto, e que provavelmente terei de procurar por outro...